OBRA SUSTENTÁVEL

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sábado, 24 de março de 2012

ANGOLA - CASAS SOCIAS EM STEELFRAME

Matéria publicada no site Angonoticias.

"A LA Empreendimentos vai, nos próximos tempos, vender casas sociais a menos de 50 mil dólares, muito abaixo do actual preço de referência que se pratica no mercado interno (200 mil dólares), segundo o administrador da imobiliária, Luís Arrulo.

Para Luís Arrulo, que avançou o dado na Feira Constrói Angola, que terminou ontem, em Luanda, a intenção será materializada, não podendo a LA ser influenciada pela oscilação dos preços dos principais materiais de construção. Para isso, a imobiliária utilizará soluções tecnológicas bastante inovadas no domínio da construção civil.

Trata-se de uma tecnologia que permite construir empreendimentos, utilizando o sistema de construção em seco com estruturas leves de aço galvanizado, um produto, que segundo as normas internacionais é capaz de durar mais de 600 anos.

Rápido, fácil de acabar, económico, termo-eficiente, adaptável a todo tipo de projectos e sobretudo ecológico, a nova solução representa, na óptica do administrador, uma nova maneira de construir.

Com o sistema de construção em seco e estruturas leves de aço galvanizado, pretende-se responder às exigências do mercado, ao mesmo tempo que se vai ajudar o Governo a resolver, de certa forma, o problema de habitação social em pouco tempo e a preços a altura da capacidade económica da população.

A LA empreendimentos, cuja capacidade de produção estima- -se em 500 casas por semana, representa a empresa espanhola, sediada em Barcelona (há 15 anos no mercado).

O que se pretende paras as exigências e necessidades actuais do país neste sector, a produção, na visão de Luís Arrulo, não se distanciará muito deste nível em termos de capacidade para construir em tempo recorde.

Deste modo, poderá construir, a seco com aço galvanizado, edifícios até quatro pisos com apartamentos do tipo T3, similares aos do projecto “Nova Vida”, num prazo de 45 dias. Os acabamentos destas residências estarão a cargo de outras empresas, parceiras ­da imobiliária.

A imobiliária vai construir casas do modelo CO 50 T2 com 59 metros quadrados, modelo CO 72 T3 com 72 metros quadrados, bem como casas sociais modelo CO 86 T4 com 86 metros quadrados.

Ainda neste sentido, o sistema de construção em seco permite igualmente a edificação de escolas com oito salas de aula para 240 alunos num curto período de tempo.

A par disso, a LA Empreendimentos está a criar as condições necessárias com vista a instalar uma fábrica de aço galvanizado e estruturas leves do mesmo material.

“Queremos participar activamente no processo de reconstrução nacional, e assim dotar o país com inovações tecnológicas no sector da construção civil”, sublinhou.

O objectivo é deixar de importar este material, tornando a construção das residências, mais fácil e barato.

“Queremos tornar o país numa referência e auto-suficiente nesta nova forma de construir. Vamos simplesmente importar matérias primas e “know-how” em termos de engenharia, na medida em que trabalhar o aço encerra uma certa complexidade.

Com uma capacidade instalada para produzir cerca de 500 casas em menos de um mês, é o que se prevê para o mercado interno. “Sabemos da necessidade que temos neste sector. Poderemos participar na exportação desta tecnologia para os países da região”, referiu"

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